Bem, para contar devo voltar lá em 2008. Já conhecia Hillsong antes desse ano, mas nunca tinha prestado a atenção em Brooke Fraser. Em 2008, meu último ano do ensino médio, resolvi mudar de escola, bem maio! É, sou dessas que não tem medo de se arriscar, kkk. Voltando na história, na escola ‘nova’ conheci vários amigos, um deles super fã de Brooke Fraser, um amigo muito especial para mim, que sempre me dizia como as músicas dela eram lindas, principalmente do CD Albertine, só não ligava, não via graça nela, sei lá.
Ok, no final de 2012, aconteceu um certo fato em minha vida, que fez eu precisar muito de conselhos, ajuda. Um dia conversando com um primo meu, ele falando que gostava dela, ai pensei ali, vou ver um clipe dela e ver se ela é tão boa assim, esse era Deciphering Me, eu amei! E fui conhecer mais as músicas dela, ver as letras, refletir nas músicas, e aquelas foram a escapatória que precisava. Ouvir as músicas dela, era como Deus falando comigo, para eu não fraquejar, manter a fé, que tudo vai dar certo. Parecia que ela tinha escrito aquelas músicas para mim!
Lifeline, era uma música, que mesmo desafinada cantava, como um pedido de socorro a Deus. Love is Waiting, a dar espaço, ter paciência e esperar o momento certo para o amor. Flags, a ter certeza que quem tem fome, será saciado, e que os últimos serão os primeiros. Abertine, a ser alguém que se importa com outros, que como diz em Tiago, “a fé sem obras é morta”. Shadowfeet, a ter certeza que quando esse mundo acabar, serei encontrada com Ele na eternidade. E de novo Love is Waiting e Still in love que demostram o que sentia, sinto.
Além de me ajudar, essas músicas me inspiraram, a Brooke Fraser me inspirou, fez com que todo meu amor por música viesse a tona. Desde criança gostava disso. Pequenininha, com 7 anos na igreja, na hora da palavra que eu não entendia nada, abria a bíblia e na minha cabecinha transformava aqueles versículos, capítulos em música, tudo com a melodia na minha cabeça. Nessa mesma época, eu escrevi duas músicas para um irmão da igreja que cantava e dei a ele.
Eu e meu primo Lucas, ele me ajudando em minha música
É, depois de tudo isso, comecei a escrever minhas músicas, outra escapatória para os meus problemas. Ali desabafava, colocava tudo que sentia na música. Para dar melodia a elas, comecei a me interessar por instrumentos. Hoje toco bem basicão, bateria e teclado, e aprendendo violão que é meu preferido e o mais difícil de aprender.
Hoje tenho mais de 50 músicas escritas em um curto espaço de tempo, com tudo que tem direito, verso 1, pré-refrão, refrão, verso 2, ponte. Porque como digo para minha mãe, canção pequena é falta de criatividade, kkk. E com os instrumentos que estou aprendendo a tocar vou dando melodia a elas.
Por @SarahAlcântara


